As aves, muitas vezes, migram em bando,
cruzam fronteiras, na força do destino;
mudam a Terra num mundo pequenino,
cortando os ares, firmes, pelos céus voando.
Pensando nestas aves, lembro-me quando
você, Aninha, com coragem e tino,
ganhou os céus num lindo sonho feminino
e foi, solitária, os louros conquistando.
Nas asas de outros sonhos você voará
e fortes emoções sei que sentirá...
Sinto até ouvi-la dizer: “Eu consegui!”
Cada conquista sua no meu peito cala,
e de atalaia me ponho, para ajudá-la,
pronto a dizer, incontinenti: “Estou aqui!”
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