Júnior, filho meu, que fatalidade!
Trinta anos só, e a vida interrompida,
e com ela os sonhos, e a mocidade,
e os planos de pai, e a glória merecida.
Certo não contavas, na tua ingenuidade,
em que pese a inteligência sem medida,
que mãos insanas, cheias de maldade,
a serviço de uma mente homicida,
de um coração sem Deus, enfurecido,
sob torpe e vil motivo, descabido,
de forma infame, covarde e cruelmente
caíssem sobre ti, assim, cheias de ódio
e te fizessem tombar - num episódio
que marca minha vida, eternamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário