sábado, 9 de abril de 2011

PECADORA....EU?

Sou pecadora por desejar o amor?
Por querer a felicidade
não apenas para mim,
Mas para toda a humanidade?

Sou pecadora por desejar que o mundo seja
Melhor do que ele é?
Por me sentir por vezes perdida num caminho,
Que só me leva a ti e por nele nunca te encontrar sozinho?

Sou pecadora por olhar o céu à noite e
ao ver todas as estrelas brilhando,
Desejar ser uma delas só pra que me encontres,
Quando de tua janela à noite nas galáxias distantes estiveres viajando?

Sou pecadora por sentir-me uma ìlion em chamas,
Sempre que meu coração te chama?
Por pensar em ti como meu sonho dourado,
E desejar ardentemente que sejas meu namorado?

Sou pecadora por querer que um amor quase divino,
Imprima em todas as coisas
Seu primeiro movimento?
Por me sentir como uma flor despetalada
Arrastada pelo vento?

Sou pecadora por querer que tu me digas”OI” e que me vejas
E que me sintas e que me queiras?
Por me sentir soberba por deixares tua festa
Pra vires “ter comigo” na tela do teu computador?
Sou pecadora por sentir amor?

Sou por isso pecadora?
Pois que o mundo me condene!
Quero o inferno de Dante: quero ser tua Beatriz.
Que sejas tu o meu Virgílio
A conduzir-me – seja por que caminhos –
Por fim ao paraíso...

Liss Martins

quinta-feira, 7 de abril de 2011

HOLANDA

Amsterdã tem 735.526 residentes (2002), enquanto que sua área metropolitana tem cerca de 1.450.000 de habitantes. É o centro de uma vasta zona urbana contínua, denominada Randstad, que se estende de Roterdão a Amsterdã e também Utrecht, com cerca de 6,5 milhões de habitantes. A cidade destaca-se pelo seu setor financeiro, sendo o quinto centro financeiro europeu. Com mão-de-obra qualificada no sector logístico, a cidade destaca-se por sua infra-estrutura que reúne um aeroporto internacional e um moderno porto marítimo.
http://www.souturista.com.br/viagem/videosholanda.htm
No início do século XVII, com a crescente imigração na cidade, Amsterdã colocou em prática um plano para a construção de canais de meio-círculo e concêntricos que se encontravam na baía do rio IJ. Foram feitos quatro canais: 3 residenciais (Herengracht ou Canal dos Lordes; Keizersgracht ou Canal dos Imperadores; e Prinsengracht ou Canal do Príncipe) e um canal de defesa (Nassau/Stadhouderskade). O plano ainda ligou os canais paralelos a esses novos quatros canais, como por exemplo o canal do bairro de Jordaan (bairro onde viveu Anne Frank).
http://www.souturista.com.br/viagem/videosholanda.htm
Os Países Baixos têm tido muitos pintores renomados ao longo dos séculos. Durante o século XVII, quando a república neerlandesa era bem próspera, houve o surgimento de grandes artistas e aquela época ficou conhecida como a Era dos Mestres neerlandeses, entre eles, Rembrandt van Rijn, Johannes Vermeer, Jan Steen e Jacob van Ruysdael. Grandes Pintores do século XIX e XX foram Vincent van Gogh e Piet Mondriaan. M.C. Escher é um artista gráfico também muito conhecido por suas obras. Willem de Kooning nasceu e se aperfeiçoou em Roterdão, embora tenha conquistado sua fama sendo conhecido como um artista estadunidense. Um outro mestre dos Países Baixos é Han van Meegeren.

http://www.souturista.com.br/viagem/videosholanda.htm

PORTUGUAL









quarta-feira, 6 de abril de 2011

SOMOS UMA NAÇÃO DE BOBOS?

Esta e outras perguntas tenho-me feito sempre que me deparo com certos descalabros, desses que extrapolam o besterol nosso de cada dia. O caso agora é (e tem sido) o famigerado BBB, que para alívio dos que se ocupam de coisas melhores a edição 11ª acaba de terminar, tarde, é verdade, mas acabou. Mas em tempo quero me corrigir: Não devemos ser uma Nação de Bobos; essa exclusividade não é nossa, porque os bobos trafegam nesse e noutros chãos, sob clima tropical e sob outros climas, esbarram-se em todos os mundos, tanto que o tal programa veio importado, falando outra língua, criado, pois, para os bobos de outras plagas. Bobo também é uma palavra pesada demais para ser usada assim generalizadamente. Acho que estou indo longe demais! Afinal, o Brasil não é isso, somos um povo criativo, inteligente, altruísta, trabalhador, sensível, alegre. Mas como me expressar, eis a questão? É claro, também, que temos o sagrado direito de ser aquilo que queremos ser, pelo menos num País democrático. No final, o que importa mesmo é ser feliz, bobo ou não, e há – pasmem – os que se sentem felizes vendo na telinha uma porção de desocupados (desocupados, vírgula, antes uma gentelha doida para embolsar uma boa grana), sujeitos aos vexames e à pouca vergonha, arautos das abobrinhas mais indigestas, e os que os curtem – outra vez pasmem – abraçam de tal modo a sem-vergonhice global que gastam parte de sua grana para abarrotar ainda mais os cofres da Globo e das empresas telefônicas. E é aí que para mim a bobice (ou bobeira?) atinge seu clímax. É pagar por alguma coisa que de graça sairia caro. Mas de quem é a culpa? Essa é uma boa pergunta, dirão muitos. Será dos donos da Globo? Claro que não! Com tanta grana pingando em suas contas, até eu! Os outros canais também fariam o mesmo, se tivessem sido mais rápidos no gatilho. Tivesse a Natureza me dado mais cara de pau, eu me enfiaria naquela casa para tentar a sorte, eu e a torcida do Flamengo. O Bial, um homem preparado para coisas mais dignas, comanda o vil espetáculo, o que à primeira vista parece um desperdício, mas ganhando a grana que ele ganha, quem atiraria, nele, a primeira pedra? Sinceramente, todos que estão dentro da telinha nada têm de idiotas, são todos pra lá de equilibrados e sabidos, defendendo o pão de hoje e os de amanhã, seja na Playboy, nas novelas ou sabe-se lá aonde aquilo os levará. Mas, se os bobocas não estão dentro da telinha, confinados e diante das câmeras, onde encontrá-los? E quem lhes pode atirar todas as pedras que merecem, se as há suficientes? Talvez – mas esta é uma opinião muito pessoal, particular – os que têm o poder de fazer deste veículo chamado televisão algo mais comprometido com a educação, a cidadania, a cultura, com os valores da família, com os anseios da Pátria e dos patriotas, com os homens e as mulheres de bem. Mas nesta hipótese, as tais pedras lhes cairiam nas própias cabeça. Se estes valores fossem metas e normas de inserção legalmente obrigatória nos contratos de concessão do uso de canais de televisão e rádio, talvez a idiotice fosse mais figura de retórica e menos um atributo nacionalizado, identificado com a mesquinharia que invade nossos lares e nos despreparam para a beleza da vida e contemplação da Natureza. Mas está claro para todo mundo a confusão que rola em minha cabeça. Estou com a sensação de que não digo coisa com coisa, que estou viajando na maionese, no dizer dos moderninhos. Por isso passo a palavra aos que me suportaram até aqui. Aprovem, desaprovem, acrescentem, subtraiam, façam o que lhes passar pela cabeça, ou não digam nada, conforme a visão que tenham sobre estes que, por falta de outro atributo, chamo de bobos, embora admita que o maior deles possa ser eu mesmo, em última análise no conceito dos que estão se dando bem com os BBB. Até prova em contrário, aos bobos, e aos que os manipulam, não as batatas, mas os ovos podres! Permitam que o Brasil seja um mutirão universal de sábios, conforme já o é a maioria de seu povo.