domingo, 27 de março de 2011

REFLEXÃO

Quando meus joelhos se dobraram ao teu lado
e contemplei as tuas mãos próximas ao peito,
a minha emoção revelou-se de tal jeito
que contive as lágrimas e fiquei calado.

Encontrar-te assim, olhos abertos, prostrado,
teu corpo estendido sobre aparente leito,
no centro do tórax um orifício feito,
e teu coração (e tudo o mais) paralisado,

foi o limite supremo de meu sofrimento,
porque jamais supus viver esse momento
de pesar, de extrema angústia e consternação.

Hoje, a falta que me fazes é sem medida;
então reflito saudoso sobre tua vida
e freqüentemente não contenho a emoção.

Um comentário:

  1. Lamento, amigo, por teres tido que passar por esse triste episódio. É realmente lamentável.

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